Grupo Ecofeminino mobiliza mulheres para ampliar proteção legal com novos tipos de violência na Lei Maria da Penha
Com o objetivo de ampliar a proteção às mulheres, o Grupo Ecofeminino está mobilizando milhares de pessoas para incluir cinco novos tipos de violência na legislação.
Uma nova frente de luta pelos direitos das mulheres ganha força no Brasil com a iniciativa do Grupo Ecofeminino, que propõe a inclusão de cinco novos tipos de violência na Lei Maria da Penha. A ideia, que já reúne milhares de apoiadoras, busca tornar a legislação mais abrangente e alinhada com as complexidades da sociedade contemporânea, trazendo à tona formas de violência muitas vezes invisibilizadas, como a violência institucional, vicária, política, médica/química e urbana.
O Grupo Ecofeminino, formado por mulheres ativistas, tem se destacado pela defesa intransigente dos direitos femininos, atuando em várias frentes para garantir que a proteção legal acompanhe as novas realidades enfrentadas por mulheres em todo o país. Segundo o entendimento, as violências sofridas pelas mulheres não se limitam ao que está tipificado atualmente na lei. Faz- se necessário um arcabouço jurídico que reconheça e combata todas as formas de opressão que as afetam.
Além de buscar mudanças na legislação, o Ecofeminino também promove ações de empoderamento feminino, oferecendo suporte psicológico, legal e educacional para mulheres em situação de vulnerabilidade. Através de campanhas de conscientização e formação, o grupo trabalha para reeducar a sociedade, promovendo uma cultura de paz e igualdade.
A luta das mulheres é por reconhecimento e garantia de seus direitos, especialmente diante das desigualdades sociais e das mudanças climáticas. O empoderamento é visto como a ferramenta para romper com o ciclo de violência e opressão.
Com a meta de transformar a proposta em lei, o Ecofeminino está mobilizando mulheres em todo o Brasil para alcançar os 20 mil votos necessários no portal e-Cidadania do Senado. A inclusão dos novos tipos de violência na Lei Maria da Penha é vista como um passo crucial para a proteção das mulheres, especialmente nas áreas onde as violações de direitos são mais sutis e menos reconhecidas.
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