Prefeito de Formosa expulso do partido após escândalos na administração municipal

O atual mandatário do município se viu envolto em uma série de situações controversas, como porte ilegal de arma de fogo, prisão em flagrante e processos criminais por suspeita de desvio de verbas públicas. Essas situações levaram o partido a tomar a decisão de expulsá-lo.

Prefeito de Formosa expulso do partido após escândalos na administração municipal
O prefeito de Formosa foi expulso do Partido Progressistas (PP) após uma série de escândalos que envolvem a gestão municipal. A decisão foi tomada pela executiva municipal da legenda na última quinta-feira (11).

O prefeito de Formosa-GO foi expulso do Partido Progressistas (PP) em decisão tomada pela executiva municipal da legenda na última quinta-feira (11). A expulsão se deu em meio a diversos escândalos que envolvem a gestão municipal.

Motivação da Expulsão:

A decisão da executiva do PP foi unânime e se baseou em "várias ocorrências" que comprometem a imagem do partido e a conduta do prefeito. Entre os fatos mencionados na ata da reunião estão:

Ações que violam a lei, como porte irregular de arma de fogo.

Envolvimento em investigações por suspeita de crimes graves, como corrupção.

Investigações por Corrupção:

Em março deste ano, a prefeitura de Formosa foi alvo de uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) que investigava um suposto esquema de corrupção na administração municipal. Segundo o MPGO, o grupo investigado cobrava propina de 20% sobre contratos públicos, com valores que variavam entre R$ 400 mil e R$ 2 milhões.

O esquema teria se iniciado na gestão do ex-prefeito e se estendido à administração do atual prefeito. Ambos os gestores são réus no processo.

Há algum tempo, a figura política em questão já vinha se envolvendo em situações controversas, o que resultou em uma imagem negativa perante a mídia e a população.

Após dois mandatos como prefeito, a gestão do político já era alvo de críticas. Agora, sua expulsão do partido aumenta a pressão sobre ele, principalmente com a proximidade das eleições e a falta de um candidato indicado para sucessão

O espaço está aberto para manifestações, inclusive o direito de resposta, previsto no Art. 5º, V da Constituição Federal e regulamentado pela Lei nº 13.188/2015