Crianças do Entorno mergulham na ciência e na tecnologia no SESI Lab, em Brasília

No coração de Brasília, entre luzes coloridas, sons curiosos e invenções que parecem saídas do futuro, um grupo de 80 alunos das escolas municipais de Alexânia e Cidade Ocidental viveu, nesta terça-feira (21/10), uma experiência inesquecível. Eles foram os primeiros a participar das visitas ao SESI Lab, promovidas pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal (SEDF-GO), em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI).

A ação integra a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e deve alcançar cerca de 400 crianças de escolas públicas municipais do Entorno. As visitas acontecem de 21 a 23 de outubro, em sessões diárias que reúnem de dois a quatro grupos, sempre das 14h às 16h40, com 40 alunos por município.

O transporte e o lanche são garantidos pela Secretaria do Entorno, enquanto as entradasforam cedidas pelo SESI Lab. Com essa parceria, o objetivo é proporcionar às crianças conhecimento, entretenimento e experiências sensoriais, aproximando-as da ciência e despertando o prazer de aprender por meio da descoberta e da curiosidade.

Para o secretário de Estado do Entorno do DF, Pábio Mossoró, a iniciativa reforça o compromisso do Governo de Goiás com a formação cidadã e o acesso ao conhecimento de qualidade. Segundo ele, ações como essa ajudam a ampliar horizontes e a fortalecer o vínculo entre escola e futuro.

 “Essas crianças representam o futuro do Entorno e de Goiás. Nosso papel é garantir que elas tenham oportunidades de aprender de forma viva, participativa, com brilho nos olhos. A educação é o caminho que transforma realidades e desperta talentos”, destacou o secretário.

Nos próximos dias, alunos de outras cidades do Entorno — como Abadiânia, Cocalzinho, Cristalina, Luziânia, Padre Bernardo, Planaltina, Valparaíso e Formosa — também participarão das visitas, que continuam nesta quarta e quinta-feira, no mesmo horário.

Curiosidade em movimento

Entre uma experiência e outra, os olhos de Tales Gonçalves, de 11 anos, brilhavam diante dos experimentos que simulavam fenômenos naturais. Fascinado, ele observava atentamente as demonstrações sobre o meio ambiente.

“A poluição e as queimadas estão prejudicando nosso planeta, mas a gente consegue resolver isso. Achei muito importante aprender como a gente pode preservar para que essa previsão não aconteça”, contou o estudante da Escola Municipal Bertolina Teixeira, de Alexânia.

O encantamento das crianças se misturava à satisfação dos educadores, que viam na atividade uma oportunidade de transformação. O professor Antenor Cabral, da Escola Municipal Paulo Hermani, de Cidade Ocidental, acompanhava cada passo dos alunos com entusiasmo.

“Esse primeiro contato com a ciência vai ajudar as crianças a desenvolver a vontade de aprender mais, conhecer coisas diferentes, aguçar a curiosidade e ver na prática muitos conceitos que aprendemos em sala”, afirmou.

Entre sons, cores e descobertas, a manhã se encerrou com o brilho nos olhos de quem aprendeu brincando — e com a certeza de que a ciência pode ser, também, um caminho de encantamento.